sábado, 13 de setembro de 2008

Cusco 4

3. Ollantaytambo a 78 km de Cusco, este pueblo mantém muito da cultura inka em suas casas, ruas e ruínas construídas sobre duas montanhas num lugar estratégico (domina todo o vale).






Também compramos o pacote para Machupicchu com esta mesma agência (Latin Adventure, com Juan Diaz Gamio, Mail: juanlatin1@hotmail.com): assim não nos preocupamos com nada mais do que ver, sentir e prestar atenção nas explicações.

Embora aqui seja o local onde mais o sorojchi (mal das aturas) tem nos incomodado (principalmente pela manhã) Cusco tem nos encantado por várias coisas: a conservação histórica, a limpeza da cidade, infra-estrutura, tratamento ao turista (é claro que vivem disso, mas muitos outros lugares também...).

Queremos volver para ver tudo o que não vimos nestes sete dias!
Em síntese, pensamos que Cusco (incluindo-se Machupicchu) precisa ser conhecida de qualquer jeito, nem que seja de excursão (bate-volta), mas se for possível, de avião até Lima e, em aqui chegando, montar um roteiro exclusivo de visitas (na Van do Júlio cabem, confortavelmente, cinco casais de amigos) com guia peruano (vimos muitos estrangeiros bem burocráticos nas explanações), pois parecerá que estamos ouvindo um (uma) inka falar: lindo! Para tanto: dois dias e duas noites para visitar Cusco, um dia para conhecer o Vale Sagrado, um dia e meio para Machupicchu (voltar no trem das 15h20min para ter a bela vista de Cusco à noite). À noite em Águas Calientes vale a pena ser curtida: boa comida, músicos locais e ambiente alegre em função dos inúmeros turistas que a visitam.

Ver e sentir Cusco, com tudo que ela compreende, nos deixou perplexos. A cultura, tanto dos pré-inkas como dos próprios inkas, é algo que não se pode deixar de conhecer. O avançado conhecimento, aplicado à solução dos seus problemas numa época sem os recursos de hoje, deixa a todos com perguntas: como? Como foram capazes de construir estas cidades em locais absolutamente remotos e de difícil acesso, suas terraças para a agricultura, os aquedutos, o transporte e preparo de pedras de toneladas de peso são algumas das questões que intrigam. Por outro lado, a prepotente ignorância da colonização espanhola (assim como tantas outras no mundo afora), que destruiu grande parte dessa cultura. Por tudo, vale conhecer esta parte da nossa história latino-americana!
TRILOGIA INKA

Os inkas, considerados por muitos como precursores da ecologia, pautavam suas vidas na seguinte trilogia (representado por estes animais):
Serpente, significando o mundo dos mortos, representava a inteligência humana e a mãe terra; Puma, significando o mundo atual, representava a força do espírito de cada um; Condor, significando o mundo espiritual, representava a paz, levando os espíritos para a outra dimensão (se esquecemos ou confundimos alguma coisa, nossa guia que nos desculpe: confiamos apenas em nossa memória).

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