terça-feira, 4 de novembro de 2008

Estacionamento em Buenos Aires - Sufoco!

Domingo, dia 26 de outubro, pernoitamos no ACA de Lujan (S34° 34.942 W059° 03.345, com $50 a diária). No GPS ele não consta como camping, mas como Centro Recreativo (até descobrir isso a gente zanzou...). Recepção simpática e atenciosa de mãe e filho. O lugar é um grande espaço arborizado com estrutura pra pic-nic, restaurante e camping (com muitas rodas quadradas). Fica na Ruta 5, km 66. Havia um ônibus que fazia o transporte até a cidade, mas que hoje está impedido de fazê-lo (novas leis locais) e, por isso, porta uma faixa com estamos de luto... Para deixarmos o MH ali, só na luz, o preço da diária é o mesmo.

Na expectativa de uma possível escolha e ainda com esperança de podermos estacionar junto ao evento (Torneio de tênis) fomos conhecer os endereços disponíveis.

A maior decepção foi na Guardería de casa rodantes, trailer y motorhomes - Ruta 6 Club (a 750 m. del cruce Ruta 7, acesso oeste, y Ruta 6 a Cañuelas (http://www.ruta6.com/) – indicada por várias pessoas e que também consta do Guía del Acampante (http://www.alojar.com.ar/): um imenso espaço gramado com árvores, alguns MH e trailers abrigados em telhados simples. Os funcionários foram gentis mas o dono, por telefone, não nos aceitou porque o local é exclusivo para sócios. Se num lugar específico para MH inexiste solidariedade com um companheiro de outro país que apenas deseja deixar seu equipamento num lugar seguro, pagando um preço justo, começamos a imaginar o pior ...

Adelante passamos no Palos Verdes (camping para adultos) em Moreno (Ruta 24, http://www.palos-verdes.com.ar/, com acesso por uma estrada de chão (750 m.) ao lado do condomínio fechado (alto padrão) Santa Ana. Por $200 poderíamos deixar o MH (de 2ª a domingo). Seu dono, Ricardo, foi muito gentil e acessível (mandando cortar dois galhos) para que pudéssemos passar com o MH.

Sabendo que no novo (explicaremos no post sobre o torneio) lugar do torneio se poderia estacionar o MH fomos para Buenos Aires (também para checar as outras indicações que tínhamos). No Club Circulo dos sub Oficiais da Aeronáutica (Av. Sarmiento 4040), que terceiriza o aluguel das quadras, passando por todas as instâncias decisórias, fomos autorizados a deixar o MH ali (somente a partir do início da competição até domingo), sem luz, por $30 a diária e com a expressa proibição de dormirmos no mesmo..

Ainda estacionados na praça próxima ao circulo, fiquei no MH enquanto Renato, de táxi, verificava os outros endereços: na praça Itália no Porto Madero (indicado por Leda) estava tudo abandonado; no cruzamento da Córdoba com a Florida, bem central, o estacionamento permitia entrada de veículos com no máximo 3 ms de altura – nem se perguntou o preço p/ estacionar, que deve ser bem caro devido à localização.
Ao lado do Obras Tênis Club, onde seria o torneio (Av. Libertador, 7395) tem um excelente estacionamento, diária de $ 15 a 20, com vigilância só até a meia-noite, qdo são fechados os portões (pra quem pode pernoitar no MH é uma opção).

Já irritados com o tratamento nada amistoso, na maioria das vezes, seguimos pela Autopista 2 e 1 até La Plata, capital da Província de Buenos Aires (57 km de BA). O Camping listado no Guia não consta no GPS e fica fora da cidade.

Num posto YPF com bom estacionamento não nos permitiram estacionar, alegando cláusulas de contrato com a seguradora do local.


Acima o estacionamento do Sub-oficiais.... (os sem palavra).


Seguindo em frente na mesma calle, Renato parou no Centro Desportivo Municipal, conhecido como Colônia Municipal. No começo o Diretor foi um pouco reticente em concordar de passarmos a noite ali. Depois cedeu. Seguiu-se um processo de relacionamento com as pessoas que resultou numa grande amizade e confraternização de argentinos e brasileiros. Adolfo (diretor) foi pugilista profissional, lutou diversas vezes no Brasil, gente fina. Roberto (vice-diretor) de uma gentileza muito grande tb, foi com sua camionete com o Renato atrás de lojas de pneus. E todos têm um ponto em comum: cultivam o tradicionalismo gaúcho, participam de cavalgadas, gineteadas, etc. Um fogão de chão, que nunca se apaga, mantém acesa a alma gaucha. Os dois vigias, serenos como são chamados, super atenciosos conosco.


No dia 29 seguimos para BA. Ao entrarmos no Club dos sub Oficiais (onde tivemos a autorização) o entendente veio nos avisar que só poderíamos estacionar até sexta ao meio-dia, e que a diária era de $ 50 e não mais de $ 30 cf combinado antes. Cara, não sustentaram a palavra dada, nos deixando com um problemão a resolver.
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Na quinta-feira, depois dos jogos (18h30min) Re, Mico e Neca levaram o MH para La Plata, depois de conversar com o Diretor do Centro Desportivo, que logo atendeu ao pedido, e voltaram de táxi.


La Plata, a capital da província de Buenos Aires, foi totalmente planejada e é conhecida como a cidade das diagonais. É a cidade com mais museus e lugares históricos de toda a província. Sua praças e áres verdes são encantadoras...







No domingo à tarde, voltamos à La Plata e na segunda-feira seguimos viagem: retorno para Floripa. A despedida dos gaúchos platenses nos deu a certeza de uma amizade construída. Até passar uma água no MH eles passaram. Queremos dizer mais uma vez o nosso MUITO OBRIGADO.

O retorno pela Província de Entre Rios é assunto para a próxima postagem (depois de sairmos daqui, é claro!).

Um comentário:

  1. Eu também tive uma experiência incrível na cidade! Todas as pessoas são muito simpáticas e os lugares que conheci espetaculares! Fiquei num apartamentos mobiliados Buenos Aires muito econômico e charmoso!

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