terça-feira, 20 de abril de 2010

A Caminho das Termas de Entre Rios/AR

Foz a Chajarí

13 de abril, terça-feira, atravessamos para a Argentina através de Foz do Iguaçu.

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Nas aduanas a passagem foi tranquila. Entramos em Puerto Iguazú para fazer o seguro (carta verde) que nos custou $92,00 (pesos) para 30 dias (mínimo que fazem para MH), feito na Seguros Liderar, próximo à Rodoviária. Rozimbo e Hilda apareceram e tivemos mais uma calorosa despedida provisória. A cidade, cheia de turistas nos hostals tem muitos quadriciclos e, de maneira geral, motoqueiros não usam capacete.

Antes de Puerto Liberdad, local que pertence ao município de Wanda e onde se pode visitar algumas minas de pedras preciosas, já fomos parados pela polícia. Estavam com dois cachorros, mas apenas um oficial entrou no MH (pensamos que movido pela curiosidade). Não sabemos se pelas credenciais de imprensa ou porque não estava com segundas/terceiras intenções, nos liberou desejando boa viagem. Beleza.

O asfalto é de dar inveja. A estrada reta, com aclives e declives suaves, é permeada de terceras trochas (terceiras pistas). Com pouco movimento, impressiona pela quantidade de caminhões carregando toras de eucaliptos e pinus (todos os motoristas bem gentis, dando passagem).

No primeiro pedágio pagamos $3,40 (pesos).

Ao anoitecer pernoitamos num estacionamento (S 26º 25.478’ W 054º 38.753’) atrás do posto YPF em Eldorado à beira da RN12 com luz e vigilância por $10,00.

14 de abril, quarta-feira, saímos em direção às reduções jesuíticas (www.misiones-jesuiticas.com.ar). Próximo a esta ruta encontram-se três das quais elegemos duas: ruínas de San Ignacio Mini e de Santa Ana, ambas declaradas Patrimônio Mundial pela UNESCO.

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A primeira é a mais conservada e bonita que já vimos, coisa de primeiro mundo: explicações em cinco idiomas (espanhol, inglês, português/brasileiro, Francês e alemão).

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Os textos/síntese denotam uma sólida e progressista formação dos professores da Universidade de Misiones. Foi prazeroso ler tudo e, de certa forma, sentimos saudades de alguns de nossos companheiros da FAED/UDESC.

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A segunda, encontra-se em pleno trabalho de restauração, inclusive com a colocação de infra-estrutura para o espetáculo de luz e som.

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Logo após San Ignacio estacionamos num posto ESSO (S 27º 16.034’ W 055º 32.362’) com boa sombra e churrasqueiras. Ali tomamos uma Quilmes, saboreamos uma massa a quatro queijos enquanto víamos os demais motoristas jogarem o lixo na grama...

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Em Santa Ana um pedágio de $4,70 e nas proximidades de Candelária muitos radares sem indicação nem menos da velocidade permitida. Ali, terceira pista é chamada carril adicional.

Em Faxinal, na ruta provincial 105, mais um peaje ($5,00: tá aumentando...).

Quando notamos que a credencial da Graça caiu lá em Santa Ana, entramos em Apóstoles para refazê-la. Que linda cidade! Vale voltar e ficar, pelo menos, um dia e pernoite.

Seguimos até Azara, pois os mapas (Quatro Rodas e ACA) indicavam estrada asfaltada até Santo Tomé, mas só vimos muito pó. Voltamos até Apóstoles, mas no YPF não deixam estacionar (imagina ceder luz)! Seguimos para o entroncamento com a RN 14 para pernoitar. Conseguimos luz na gendarmeria (patrulha de caminos) local.

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Só depois de instalados falamos da nossa missão. Mais tarde, Re lhes regaló uma Revista e uns bombons Garoto: os segundo fizeram mais sucesso! Revistam quase todos os ônibus e carros de passeio que vêm do norte (Foz?), alguns, com o auxílio de cães farejadores. O nosso, nem pararam. Até aqui a Sky está ótima.

Dormimos muito bem e cedo seguimos em direção à Chajari. Há uns 55 km de Paso de Los Libres, em Tapebicua, nos pararam e pediram além dos documentos necessários, la técnica del vehiculo, ou seja uma declaração das condições do veículo (sem comentários sobre as condições de muitos que trafegavam por ali). Renato explicou que, para renovar o documento anualmente isso tudo é visto no Brasil. Quem nos parou fingiu ler o documento do carro, mas diante de nossa argumentação chamou o chefe que nos liberou: ali achamos que a identificação de Imprensa, ajudou.

No Km 495 paramos num posto Petrobrás (S29º42. 788’ W057º12.858’) mas não aceitavam cartão nem tinham internet. Do outro lado, na pista contrária, o posto ESSO aceita cartão e tem WI-FI. Ali vendem mapas do BR e de... Floripa porque no verão são muito procurados.

Daí em diante a R14 está em obras de duplicação e deixa de ser tão boa. No pior trecho de até então, no pedágio Pedritas, pagamos $4,40.

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