Paramos em Termas Villa Elisa (S32º07.763’/W058º26.390’) apenas para confirmar alguns dados obtidos há um ano e meio quando ali ficamos e uma surpresa desagradável nos aguardava: a diária para MH aumentou de $ 50 para $ 100. Antes, pagava-se os $50,00 uma vez, mais as diárias por pessoa. Agora, todo dia: $100,00 (MH com duas pessoas) + $30 por pessoa aposentada/jubilada (normal, $ 37). Após o quarto dia descontam 10% no preço do MH.
Ali também testamos a Sky e nada... Com certeza este é o melhor lugar pra se ficar: o camping fica junto as piscinas, pega-se a internet wi-fi dentro do MH e se tem onde descarregar os detritos.
Um pouco decepcionados, seguimos para Concepción Del Uruguay uma cidade bem maior do que as anteriores e onde, teoricamente, encontraríamos dois complexos termais.
Foi no trevo de entrada desta cidade que na viagem passada o policial “num container abaixo de um viaduto, nova abordagem chamando o Re para falar com o oficial lá dentro. Eu e robusta fomos juntas. Alegação: estávamos a mais de 90 por hora. Sem combinar nos entreolhamos e rimos (acho que já estávamos pro crime) e negamos é claro, pois de fato não tínhamos ultrapassado os 90. Renato informou que poderia solicitar um histórico do GPS que comprovaria o que se afirmava. Frente a isso ele perguntou qual era o rodado do MH. Foi informado que era o original da mercedes Benz para esse caro, ou seja 275/80. De pronto ele reagiu: é isso, o rodado engana, marca menos que está andando. Aí foi demais. E continuava fingindo que copiava nossos dados num caderno comum, pegou um formulário de detenção temporária e disse que ficaríamos detidos. Perguntado por quanto tempo ironizou: um minuto, uma hora, quem sabe... Foi a gota que faltava: arrumei a câmera no modo gravação enquanto junto com Renato, os dois indignados, deitávamos a pua neste procedimento. O oficial ironizou perguntando se eu tinha fotografado para dar a foto pras chicas brasileiras... mas recuou e nos mandou seguir. No final perguntou se eu tinha fotografado: foi quando falei que tava registrando toda a viagem no blog”. O container continua lá, mas nem olharam pra nós. Pode ser coisa da duplicação da rodovia que agora, na região, está cheia de radares móveis (pra coibir excesso de velocidade e paravam todos os abusantes).
Como sempre, bem recebidos nas Oficinas de Informações Turísticas (todas funcionando plenamente no final de semana): alô Floripa! Lá somos informados pela simpática e competente Úrsula de que o Complexo de Águas Claras (encontrado na Internet como termas temáticas) se transformou num condomínio de bungalows de uso exclusivo.
Por sua indicação fomos até o Balneário Camping Banco Pelay (a beira do rio) e ali fizemos o almoço. Também adquirimos um belo dourado a ser saboreado com vô Bruno (nosso maior pescador).
Visitamos o camping municipal no lado oposto da cidade, um lugar bonito, mas que confirma que, fora de temporada os lugares turísticos carecem de maiores cuidados, um reduto de seguidores da pesca esportiva.
Antes fomos numa farmácia, pois a gripe hoje, abusou de nós!
Voltando a R14, no Km 129, paramos para conhecer as Termas de Concepción.
Empreendimento privado (tem wi-fi) e com apenas três anos de funcionamento ele impressiona não só pelo que se vê, mas pela prospecção futura.
Fomos recebidos muito atenciosamente por um senhor, alemão, que nos informou da instalação de um camping no futuro, tão logo algumas condições, como sombra, luz e água estejam concluídas. Será um ponto estratégico, bem ao lado da R14.
Decidimos não ir a Gualeguaychú porque as indicações não inspiram nada melhor do que temos encontrado até agora...
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