Acima roteiro feito da Turquia até Hungria
De Istambul fomos, sempre de ônibus noturno, para Sófia, capital da Bulgária/BG (21 de abril) que nos foi uma bela surpresa. A pé aproveitamos o domingo ensolarado e a cidade praticamente vazia para conhecê-la.
No outro dia, às 9:30 h tomamos o ônibus para Skopje (capital) e de lá pra Ohrid na Macedônia.
Hospedamo-nos no hotel Vila Veran (tratamento de primeira, guesthouse), novo, cada casal num apartamento.
Passeamos a beira do lago. Almoço ótimo, vinho bom e barato e o garçom, pasmem, sabia a escalação da seleção brasileira de futebol de 1982. No jantar, show ao vivo.
De lá fomos de táxi até a cidade vizinha Struga onde pegamos uma van para Tirana capital da Albânia que não tem rodoviária.
Ali pegamos um ônibus muito barato (2€ por pessoa para percorrer uns 100km) chegamos até a fronteira de Montenegro. Até a capital Podgorica fomos de táxi (40€ pra 60 km).
Pegamos o melhor ônibus de toda a viagem (noturno) pra Sarajevo na Bósnia.
Amamos a cidade e, novamente um hostel bem localizado, na cidade histórica, com quarto duplo privado num antigo prédio com lindas e cansativas escadas e, como a maioria, com internet inclusa na diária.
Fomos no museu/memorial da guerra, e não tem como não se impressionar com as atrocidades documentadas. Pra nós, que não passamos por isso, assusta e somos tomados por uma sensação de impotência e de tristeza inevitáveis. Entender que, enquanto víamos as notícias pela TV, este povo era destroçado não é nada bom…) assim, se já havíamos gostado da cidade sentimos carinho e solidariedade em relação a este povo tão sofrido.
Talvez por isso nos chocamos com estes dois acontecimentos. 1º: No Memorial Re precisou usar um WC (estava em plena recuperação da cirurgia de próstata) e a recepcionista informou que os que haviam era só para os trabalhadores do local (mesmo informada sobre a situação). Ele voltou de elevador até a rua à cata de um WC público. Neste ínterim Heda não se conformou e falou ‘firmemente’ com a recepcionista sobre a frieza burocrática para com um cidadão que visitava e admirava seu país, etc.… Uns minutos depois vieram nos oferecer um guia pra visitação e com jeito bem mais simpático! 2º: Subimos no troiler (metrô de superfície) quando, nem bem sentamos nos mandaram descer, tentando reter os passaportes de uma forma grosseira. Enfim quando a Heda falou rispidamente por telefone com o chefe da funcionária é que nos liberaram (desconfiamos que foi uma tentativa de extorção) e seguimos no próximo vagão! (Imagina onde estaríamos com o nosso inglês macarrônico!).
Novamente bus noturno pra Zagrev, capital Croácia: um inferno. Ônibus ruim, entra em todos os lugares, pára em todos os pontos, motorista grosso, paga-se (€1,50) por mala. Muitos dos locais, pra não pagarem o transporte da mala no bagageiro, carregam-na no colo e não permitem que se baixe o encosto da poltrona. Imagina numa viagem de noite inteira sem poder recostar um pouco (como era um pinga pinga pra eles a viagem era de pequeno percurso). Brigaram, nos humilharam, trancaram o encosto do banco com o apoio do motorista… isso lá pela 4 h da manhã (a ignorância/intolerância que humilha quem não faz parte de determinada forma de ser).
Pra culminar o motorista nos deixou num ponto longe do determinado e tivemos que pegar Taxi (10€, um roubo) para a Estação de trem.
Ali encontramos outros brasileiros entre eles o Ivo (mestre de Capoeira) que é um show e, não fosse suas dicas, a viagem de trem com baldeação e desvios com atraso de 2 h teria sido o ódoborogodó.
Chegamos em Budapeste (clica aqui pois nossos passeios na cidade, básicamente, foram estes) na sexta no início da noite, fomos de táxi até o apartamento que fica no lado de Buda e em seguida ao shopping ali pertinho (mercado e janta).
No sábado fomos a pé conhecer a cidade (Buda e Peste), cada uma de um lado rio Danúbio.
No lindo mercado público se encontra de ‘um tudo’ e neste findi tinha, também, uma ‘feira da Índia’, um deleite pra todos os sentidos!
Sábado à tarde, domingo e segunda de manhã usamos o passe do bukebus quando continuamos o tour pela cidade.
Domingo passeio no rio Danúbio e jantar dos 31 anos do nosso amor. Apesar dos calos no pé da Gracita tudo foi muito mágico!
No dia 30, após nos deixarem no hotel City (ótimo, construção que lembra o antigo prédio da FAED/UDESC, e uma atenção ímpar do pessoal da recepção por isso RECOMENDAMOS),
Só quando vimos as passeatas e a aglomeração nos parques é que nos lembramos que era 1º de maio! Tudo de bom!!! Até grupo de samba integrado só por ‘gringo’ mandando bem a gente viu mas só eu sambei pois eles tocam, o povo assiste e aplaude mas ninguém samba…
Budapeste, além de linda, tem muitas águas termais. Decidimos nos banhar na do parque da cidade (lê este relato que explica bem o funcionamento) mas como esqueci o maiô no hotel tentei alugar um (nem vou dizer que só tinha aqueles de velhas e bem ‘laceados’) mas infelizmente o $ que levamos (pra despesas básicas de ingresso e alimentação) não foi suficiente pra pagar a ‘caução’ do maiô mais xexelento que eu usaria na vida… Com isso Re deu uns mergulhos e saiu logo pra não me deixar sozinha. Temos que voltar lá pra conferir esta e outras águas termais que adoramos (de preferência de MH). Hotel ótimo: atenção e bem localizado.
Mapa de todo o roteiro realizado
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