25 de agosto (domingo) – Andamos 305 km
Quando chegamos na Pousada Praia Sul (Kátia) (Av. Dioguinho, nº1705 Fones (85) 3262.9566 (85) 9658.3949(Tim)/8834.2135(Oi)S03º43.931’/W038º27.492) os quatros MH que saíram do camping do Tião antes de nós estavam lá. Esperamos do lado de fora pois Ervino e Ivo sairiam após o almoço.
A pousada é bem situada com ônibus ‘na porta’: “Estamos a 120 metros da Praia do Futuro; Apenas 10 minutos da famosa Avenida Beira-Mar (feirinha de artesanatos); E o Aeroporto Internacional Pinto Martins está a 15 km da pousada; O Mercado Central e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura ficam a 10 km; O Centro de Eventos do Ceará está a 6km; O Beach Park fica a apenas 15km. Próximo a barraca Croco Beach”.
Por garantia tínhamos reservado, por telefone, pois o nosso MH ficaria ali enquanto íamos até Floripa. Devidamente instalados enquanto Neca, Tere e Renato faziam o ‘reconhecimento’ do bairro, Graça arrumava ‘os mijados’ pois o voo sairia às duas da madrugada.
Kátia sempre muito gentil e em plena recuperação cirúrgica chamou um taxis da Cooperativa que, britanicamente, nos levou ao aeroporto às 24h30. É sempre estranho colocar roupa de frio em se estando num lugar quente mas ‘vamu qui vamu’!
Chegamos em Floripa às 8h e lá estava o Vitor nos esperando. Ele ficou no trabalho e Re já foi fazer os exames de laboratório (estava em jejum) e tocamos pra casa pra rever a Luna. Matamos a saudade da Sida e de Airton/Dênia e, como sempre, coisas pra resolver/organizar na casa. Na terça, rumo à Itapema que continua linda… Quarta-feira médico e na quinta voltamos pra Fortaleza. Um verdadeiro bate-volta!
No período em que estávamos em Floripa Neca e Tere, de moto, exploraram a cidade. Mas Neca, sempre arquitetando ‘surpresas’, apoiado pela Tere, resolveu nos esperar no aeroporto de Fortaleza. Desinstalaram seu MH e seguiram para essa surpresa. No entanto, como não sabíamos da proeza (pois era para ser surpresa), saímos do aeroporto nos dirigindo de imediato ao ponto de taxis. E aí se deu o desencontro, os dois estavam lá, com cartazes inclusive, nos aguardando e não nos vimos. É que o desembarque desse voo se deu pela ala internacional, excepcionalmente, e eles aguardavam na ala doméstica. Chegando na Pousada, o MH deles não estava e aí a Kátia estranhou a nossa presença sem eles … então é que soubemos da surpresa. Contatados por telefone, o desencontro foi esclarecido. De qualquer forma, ficamos muito lisonjeados com essa iniciativa, emocionados até. Obrigadão Neca e Tere.
Quinta-feira na Praia do Futuro é dia de… GARANGUEJADA e show de humor. Com muita expectativa fomos os quatro a pé até a Croco Beach (a foto acima mostra como a pousada é próxima e bem localizada), talvez a barraca de praia mais famosa de lá. Imensa tem até piscina. Tudo funcionou perfeitamente (compramos os ingressos com antecedência) e à noite ainda é mais bonito.
Foram três shows de humor que não nos ‘encantaram’ (acho que não é o tipo de humor que curtimos… ou a performance deixou a desejar, não temos claro). O primeiro do Zé Modesto (já trabalhou com Chico Anísio) ainda achamos mais ou menos…
E o festival de caranguejos? Também decepcionou. Fomos pelo Menu e pedimos pata de caranguejo (mais farinha do que carne) e o bicho cozido inteiro só ofereciam no leite de coco (Graça o prefere ao bafo).
Sexta-feira dia de conhecermos (Renato e Graça pois Neca e Tere já estavam quase ‘nativos’ de tanto que passearam de moto e de ônibus) o centro e os locais de artesanato. Fomos de busão e descemos no ponto do Mercado Central (entre a praia de Iracema e o centro) que é um prédio de quatro andares onde se encontra ‘de um tudo’ no que tange ao artesanato nordestino e suas delicias culinárias. Dá pra pechinchar e a construção redonda nos permite ver todos os andares com as suas lojinhas.
Seguindo a pé fomos até o Centro de Turismo instalado na antiga cadeia pública onde achamos que os produtos têm mais qualidade. Sacolas cheias, voltamos de ônibus para a pousada.
Sábado, mais um dia lindo, almoçamos na barraca Cuca Legal na praia do Futuro ali pertinho. Aí sim foi outra coisa. Comida boa, preço bom… (inclusive caranguejo ao bafo). Nos chamou a atenção que muitos ambulantes também oferecem seus produtos (camarão, lagosta, castanha de caju, roupas, etc. aos fregueses e, pelo menos nesta, a convivência é tranquila. Na verdade elas ocupam um espaço público e o público (nós) usa a barraca (comendo, bebendo, sentando, guardando seus pertences com segurança mas não tá impedido de comprar algo dos ambulantes (que são muitos mas educados, nada insistentes). Por exemplo aperitivamos camarão (alho e óleo) comprado de um dos ambulantes, um copo grande cheio por R$10,00).
À noite, também de busão, fomos até a Av. Beira Mar outra concepção interessante deste nordeste brasileiro: tem quadras de esportes, restaurantes, ciclovia, mercado do peixe, uma enorme feira de artesanato (já com muita mistura de ‘paragua’ infelizmente), etc. Enfim uma avenida onde se percebe a ‘vida pulsar’ e onde moradores e turistas se encontram. Show!
Voltamos de taxis e aqui cabe comentar o que mais nos chamou a atenção nesta linda cidade: a questão da segurança! Incrível os guias de viagem já alertam, os amigos que aqui estiveram idem, os motoristas de taxis, os comerciantes em geral, todos alertam pra não andar com nada de valor. Aqui, como no Rio, ouvimos: ‘a gente já leva o celular do ladrão’. Claro que nos afetou… saímos desconfiados, sem levar câmera e o bom celular, sempre apreensivos. Por isso a ausência de fotos dos belos lugares que visitamos…
No domingo nos despedimos da Kátia e seguimos viagem.
Pelo relato parece que o melhor de Fortaleza foi terem voltado a Florianópolis hehehe. Eu não gosto desta cidade, agora indo para leste seguindo as praias com um bug e um bom guia é muito bom!
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