quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Termas de Río Hondo (AR)

Llegamos, sem saber, num fin de semana largo, ou seja, num feriadão (morte de San Martin, o maior de seus heróis).
A cidade é cortada, de norte a sul pela RN 9. Logo após atravessar a ponte sobre o rio Dulce se pega à direita onde, à beira do rio, tem áreas de campings particulares e públicas (com piscina onde o fundo é de terra), a duas quadras do centro da cidade.



Ficamos no OLLA porque como estão fazendo a costanera era o único onde conseguimos entrar, mas depois percebemos que os tradicionais freqüentadores do balneário ficam ali até por mais de 4 meses (também tem um do ACA, longe do centro, mas perto do Dique e do autódromo).
Vale lembrar que a temporada, nesta cidade vai de fevereiro até no novembro. No verão isso deve ser um inferno pq, agora de dia faz entre 29º a 33º e, de madrugada, chega a 1º. Amanhece quase as 8 h, sendo que o sol e a lua, ali, são esplendorosos! É diferente de tudo o que conhecemos como balneário de água termal. A cidade toda tem e usa esta água: todos os hotéis, campings e as casas têm água termal: “gracias a su caudal termal, se há transformado (...) em el balneario más importante de la Argentina y de Sudamérica”.





Numa imensa praça no centro da cidade com lugar para a prática de vários esportes (com destaque a bocha), tem uma grande piscina pública acoplada a um Centro Medico Termal. Ali também, pra quem gosta, tem um Cassino.







Fizemos um passeio num destes trenzinhos turísticos por todos os pontos de destaque da cidade, donde concluímos: daqui uns dois anos RH estará mais bonita com seu autódromo e sua nova costanera, mas será que a cidade estará melhor?



nova costanera (em construçao)










autódromo, também














A cidade em si não é bonita (parece Ciudad de Leste), a limpeza pública deixa a desejar (aliás, até agora isso tem sido a tônica da viagem), os balneários são decadentes (piscinas, WC), as feiras não impressionam mas, em compensação o acolhimento é 1000! Ah! E o perfume das laranjeiras floridas, plantadas nas ruas é de se copiar!









O acolhimento e este jeito argentino de sair, de não ficar em casa, de usar as praças, de fazer pic-nic, etc., é encantador!
Os primeiros amigos que fizemos foram Horacio (e seus ditos populares, como por exemplo: “mal anda, mal acaba”), Inés e Sabrina Olsen de Buenos Aires: de uma gentileza indescritível. Trocamos regalos e endereços, pensando num encontro em BA em outubro.








Um casal de Córdoba nos ofereceu cabrito assado (e ensinou como fazem) e gostamos, mas ontem quando vimos como e onde vendem...







Também festamos inaugurando una pileta com um grupo (pessoas de Tucuman, RH, BA) super animado que na hora da despedida nos surpreendeu (por isso não temos foto) com o seguinte ritual: segurando uma bandeira argentina, davam adeus, jogavam beijos e mostravam o coração. Pra que mais?!




















Saímos depois da soneca, pela RN9 em direção a S. M. de Tucumán (cidade natal de Mercedes Sosa, la negra) sem nenhuma definição de pernoite. A rodovia também corta esta cidade que é grande e tem muitos parques e áreas verdes, cheios de povo sempre: acho que é característica de lugares sem praia. Seguimos adiante e dormimos num posto em Benjamin Paz (Trancas).

Um comentário:

  1. Parece que estao se divertindo muito e fazendo varios novos amigos! Que delicia!!!

    Aproveitem bastante e nao deixem de nos mandar novidades.
    Bjao!

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