segunda-feira, 9 de março de 2009

CHILE

 

chile ida e volta

Finalmente podemos afirmar que o conhecemos de norte a sul! Foi o país mais caro, especialmente no combustível. Nota dez para as estradas e para a rede COPEC de postos, especialmente os COPECs Pronto (todos calçados, sem poeira).

A costa do Pacífico é uma paisagem ímpar, pela beleza, mas pouco adequada para banhos de mar, pelo frio e pelas margens acidentadas. Para quem gosta de frutos do mar é o lugar ideal. Dica: experimentar em cada região o que é típico porque nem sempre isso é encontrado nas demais.

Em geral não são tão receptivos (menos efusivos) quanto os peruanos, mas nos sentimos muito bem no Chile. São corretos e educados. Falam muito rápido parecendo, até, a nossa manezada de Floripa.

A polícia carabinera (em tempos de democracia sem Pinochet) está mais light, mas ainda não sorri nem cumprimenta; entretanto sempre que solicitada foi muito correta, prestativa e gentil conforme relatamos.

O norte do Chile não tem as mesmas condições turísticas das demais regiões, embora abrigue a maior Zona Franca das Américas, percebidas no acesso à internet wi-fi, na quase total ausência de campings e material turístico impresso entre outras coisas (seus habitantes se consideram preteridos pelos sucessivos governos nacionais).

É, no mínimo, instigante que, no meio de tanta areia e ausência de água, sobrevivam povoados e cidades como Iquique e Antofogasta, por exemplo.

Eles manifestam um nacionalismo de forma bem diferente: o uso da bandeira é quase que abusivo e, na semana da pátria (a data da independência é 18 de setembro), é insuperável: praticamente hasteada em todas as casas, hotéis, pousadas, casas comercias, carros e ‘mausoléus’ à beira das carreteras.

Aliás, estas homenagens às vitimas das estradas também são bem típicas: embora encontradas em todo o território chileno elas se concentram no norte do país. A quantidade delas e suas peculiaridades impressionam: são oratórios, nem sempre pequenos, ostentando alguma coisa relativa ao morto ou a sua morte, quase todos com uma árvore plantada para lhe fazer sombra (principalmente no deserto). Assim, encontramos alguns cercados com sofá (aqueles que as crianças usam), com floreiras, miniatura do caminhão, do carro, etc. E claro, sempre com flores e com a bandeira do Chile!

Depois de percorrer o país de norte a sul fica difícil destacar alguma coisa, mas duas delas não podemos deixar de citar:

- o espetáculo do deserto florido (raro e único)

- a vitória (1 X 0) sobre a Argentina: comemoraram mais do que quando ganhamos uma das copas... Em todos os lugares só falavam nisso repetindo: Chi, chi,chi,

Le, le, Le,

Viva Chile!

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