segunda-feira, 9 de março de 2009

PERU

Roteiro percorrido


Foi a grata surpresa da viagem. Embora se perceba muita pobreza, muita gente vivendo em condições precárias, uma constatação é permanente: recebem muito bem aos brasileiros, são gentis e prestativos (como dizem: turista feliz, progresso ao meu país). As pessoas em geral (nos mercados, feiras, postos de combustíveis, por exemplo) embora vivendo uma crise política bem séria (a aprovação do governo estava abaixo de 10%), com greves (huelgas) pipocando em todos os setores, são cordiais e esperançosas.
Nas estradas a presença da Polícia é ostensiva, mas educada. Nos centros turísticos isso se repete: uma policial sugeriu que não fôssemos a um determinado bairro em Cusco pela insegurança e falta de policiais. É claro que lá, como aqui, falta policiamento onde não tem turista, ou seja, para os nativos e viventes locais!
Alertaram-nos sobre as condições de higiene, especialmente em relação à comida. Não foi o que vimos. Os lugares freqüentados se apresentaram limpos, a comida muito boa, bem temperada, rica em saladas bem sortidas e coloridas e preços acessíveis.
Estão investindo muito no turismo, especialmente em termos de marketing. Como os preços publicados nos guias, em geral, estão bem defasados é bom quase duplicá-los pra não ter surpresas desagradáveis. Quase tudo é pago, desde ingressos nos lugares históricos, alguns não tão baratos, até visitas a museus e outras instituições mantidas pelo governo. Há uma reclamação generalizada dos agentes de turismo que as taxas cobradas acabam engordando os cofres do governo central, com pouco retorno para os locais e comunidades onde acontece o turismo.
O artesanato certamente é um ponto de destaque, chamando a atenção o colorido das roupas e dos outros objetos. Entretanto pouco se diferenciam de região para região, inclusive com o encontrado no noroeste argentino.

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