quinta-feira, 4 de setembro de 2008

De Calama a Arica pelo Atacama (CH5)

Saímos às 14hs depois de Renato, pela 4ª vez, limpar o pára-brisa. Seguindo adiante numa divisa de província, encontra-se Quillagua, um oásis onde não podemos entrar no pueblo porque a ponte só permite até cinco toneladas.
Evitando repetir trajetos, não fomos para o litoral, seguimos na CH5 pelo deserto num trecho que entendemos dispensável de se conhecer. Totalmente inóspito, poeirento e ventoso, só encontramos em Vitoria um lugar pra ficar (logo após a bomba de diesel do YPF (S20° 44.406’ W069° 39.426’), ao lado de um restaurante).

Em Pintados desviamos para PICA: calma, apenas um balneário termal... O mapa indicava asfalto só que ele inexiste e a estrada é horrível! Lá é bonitinho, mas como não achamos as piscinas boas para banhos diurnos e noturnos e o camping estava fechado, compramos umas frutas e ovos no mercado municipal e voltamos pelo acesso norte, principal, asfaltado e bonito.

De volta a CH5, ainda no deserto, tem dois bons lugares para parar: Pozo Almonte e Huara. Dali em diante o trecho, até Arica, é lindíssimo, mas muito perigoso com várias pistas de emergência e muita cruz na beira da estrada, também.


Ao final da tarde chegamos a Arica: achamos linda! Como é bom ver o mar (mesmo que seja o Pacífico) novamente! Rodamos um pouco por sua costanera, subimos ao seu morro, fotografamos e pernoitamos (sem luz) no estacionamento do posto COPEC que fica ao lado da rodoviária.


Um comentário:

  1. Esta dica de pernoitar em Susques mais o endereço são sensacionais!

    Dêem um jeito de salvar estes relatos fora do computador eles estão muito preciosos para ficarem salvos em apenas um lugar.

    Hoje li a viagem de vocês a Europa na revista Motor-Home, computador é bom, mas relato escrito em papel é ótimo!

    O casalnaestrada é que vai adorar lê-los também, eles estão no Rio Grande ainda, mas depois de ler este relato de vocês devem sair chispando do Brasil.

    Renato e Graça a placa avisando a descida e os desvios de segurança para os sem freio não existiam na descida para San Pedro quando eu fui, imaginem quantos foram para o beleléu antes disto. De qualquer maneira os inconvenientes de vocês foram impressionantes, sem freio motor o Renato deve ter pedalado um monte para segurar a casa hehehe. Vocês não comentaram se de San Pedro a Calama o freio motor voltou a funcionar?

    Esta da chave desligada me fez dar boas risadas, infelizmente para vocês assim como foi para nós o problema presente obscurece um pouco a maravilha de lugar que vocês estavam passando. Conclusão: Vão ter que fazer esta viagem novamente.

    Renato e Graça eu agradeço a menção do meu ex site, infelizmente os custos ficaram muito altos e continuariam a cada adição então, por favor, se usarem mencionar os meus relatos utilizem este endereço http://joaoleopold.blogspot.com/

    Show, show o relato e as fotos!

    ResponderExcluir