sábado, 25 de outubro de 2008

Argentina, oi nós aqui traveis...

A Argentina também nos recebeu irretocavelmente: primeiro a neve e na aduana nem olharam para o MH (ouvimos dois funcionários comentarem alguma coisa sobre viabilizar o MERCOSUL). Será que mais cedo do que pensávamos o trânsito no MERCOSUL será igual ao da União Européia?!








Aduana de los hermanos


Um pouco antes da entrada de Villa Angostura pernoitamos num YPF, cujo proprietário Jorge e o gerente, Walter, foram super atenciosos (com luz e internet, a 500 metros antes da entrada da cidade, S40°45. 369 W071°39.225). Na frente está o camping Unquehue que mesmo fora de temporada pediu $60 pesos (diária).
No outro dia quando fomos abastecer a surpresa: aceitam euros, pesos, reais, menos... dólares! Prenúncio do declínio do império americano (quem viu o filme?!).

Villa Angostura AR

No outro dia fomos até o Istmo de la península de Quetriuhué (“Quetri: arrayan; Hue: lugar. Lugar de los arrayanes. Es la pequeña porción de tierra que une a la península de Quetriuhué con el área costera. Los lugareños la denominan la angostura y de allí derivó el nombre”) onde fica a entrada do parque Nacional dos Arraianes.

Para chegar ao bosque dos arrayanes, único no mundo “que toma forma arbórea y boscosa alcançando una altura promedio de 18 mts (...) com algunos ejemplares que alcanzan los 600 años” podemos caminhar por 12 quilômetros e voltar de catamaran: uma alternativa saudável para o passeio que sai de Bariloche (só de catamaran), aquele em que damos bolachas às gaivotas.

De cada lada do Istmo as praias: mansa e brava cada uma com sua beleza.


Praia mansa...







Villa Angostura

Praia brava, Villa Angostura



Seguindo para Bariloche, continua a exuberante paisagem, claro!

Almoçamos no estacionamento do Cerro Catedral (um vento frio...) e depois fomos até o porto em Llao Llao.



De lá passamos no camping Cirse ($18 a diária por pessoa, sem internet) que está igual há 13 anos e vazio.














































sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Bariloche AR

No Guía del Acampante aparece o Camping Selva Negra, há 2,5 km do centro da cidade e com internet grátis (ao sairmos de Bariloche vimos que tem uma placa 'cerrado'). Também o El Yeti (ver o blog do João Leopold: http://joaoleopold.blogspot.com/). Optamos por ficar no Camping Petúnia citado por 9 entre 10 motorromeiros brasileiros (Av. Bustillo, 13.500, costeando o lago em direção a Llao Llao, à direita, http://www.campingpetunia.com/). Diária de $15 por pessoa mais $5 da luz e internet a $2 a hora.




As carretas e cabanas são únicas!

Nas carreta, quatro camas e aquecedor à gas......

Praia do camping...



Adimistração do camping....



Cabanas à beira do lago: o teto é de grama: onde estou é o teto da cabana, igual a que aparece aos fundos!



Termas Aguas Calientes, Osorno e Aduana Chilena

A paisagem continua brilhante: agora, tulipas!

Hoje senti, pela primeira vez, que estamos voltando e um misto de sentimentos me tomou: saudades de casa (nosso paraíso) e dos amigos e familiares, alegria com a chegada dos filhos, mas ao mesmo tempo, uma vontade de seguir viajando de MH, de chegar a Ushuaia...

Com este espírito, digamos assim, antes das aduanas desviamos para o Parque Nacional Puyehue do qual recordávamos uma gostosa piscina coberta com um imenso cartaz onde, entre outras coisas, proibia exhibirse amorosamente e pessoas cavando buracos à beira do rio para se banharem.
No Hotel cobravam $100 (dólares) para passar o dia com almoço e uso das piscinas. Além de caro, precisamos consumir nossas coisas antes da aduana argentina. Seguimos mais 4 km até as Termas Aguas Calientes (http://www.termasaguacalientes.cl/, com cabanas, camping, restaurante, serviço de massagem, piscina coberta) que, em sendo domingo e dias das mães na Argentina, estava repleta de carros e ônibus de excursão.


O camping só funciona no verão e, por isso, nos deixaram pernoitar no estacionamento. Sem luz elétrica, nesta hora, o gerador é muito bom, inclusive pra usar o aquecedor elétrico e poupar o gás.

Estacionamos junto aos ônibus e, depois do almoço, o frio e a chuva pediam uma soneca... Depois dela fomos para a piscina coberta que tem o mesmo sistema de Arapey (já se sai dos vestiários direto em la pileta). Ali conhecemos mais uma brasileira boa de papo: Renata, casada com um chileno, vive em Santiago.



Poço onde cavam buracos e se banham.... (mas o rio é frio).



À noite chimarreamos na recepção do parque, junto ao restaurante e onde funciona a internet wi-fi (que é paga). Com o lap-top na bateria, olhamos apenas os e-mails. Como usamos pouco e citaríamos as termas no blog não nos cobraram...

No escuro e na solidão do estacionamento, depois de um bom vinho chileno, tivemos uma excelente noite.

Terma Água Calientes CH

Piscina coberta onde era proibido se exibir afetivamente....


Antes das nove horas estávamos na piscina (abre às 08h30min) descoberta papeando com Roberto que também está com una casita (como chama seu MH) estacionada ali. Ele é argentino descendente de suíços e mora em San Martin de los Andes (AR).

Com seu papo franco, crítico e articulado ficamos até as 11hs sem perceber o tempo passar!
Considerando suas ponderações acerca dos serviços mecânicos em Neuquén e em Osorno, apesar do câmbio mais favorável na Argentina, voltamos 78 km até a Mercedes Benz de Osorno (que mudou para a Calle de Servício, poniente sur (à direita, na direção de Puerto Montt; S40° 36.154’ W073° 06.248).

Na entrada desta pileta tem umas proibições, escritas num quadro pequeno, dentre elas: evitar exibirse amorosamente.... Na piscina mais cara não tem nada, donde se conclui que ...




O porteiro antipático nos fez questionar esta decisão... Esperamos 20’ até que abrissem às 14h30min. Tratava-se de dar uma olhada na embreagem que ficou muito baixa e também filtros, troca de óleo do motor, enfim aquela manutenção básica. Tivemos a sorte de ter o Luiz como mecânico: competente e atencioso. A MB no Chile é monopólio da família Kauffmann, são 12 concessionárias. Atendem muito bem e são tidos como sérios.

Sempre chovendo, dormimos tranquilamente no pátio da MB, para continuação do serviço no dia seguinte...





Finalmente a chuva parou! Ao meio dia estávamos liberados, fomos num super Líder ali pertinho e seguimos direto para a Argentina.

Neve na despedida do Chile!

A despedida do Chile foi de alto nível: a aduana foi a mais rápida desta viagem e na serra a nevasca da noite anterior criou um cenário de inverno maravilhoso! PERFEITOOO!

Logo após a aduana o asfalto ficou um tapete...

Neve caindo das árvores, o pequeno acostamento e as orillas da estrada tomada pela neve e os nevados mais a frente...

















Neve na despedida do Chile 1
















quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Puerto Montt y Puerto Varas

Voltando a Puerto Montt outros vulcões enfeitam a paisagem...



Na estrada a visão dos vulcões Osorno e Cabulco encantava!


Voltando a Puerto Mont

Logo após a ponte sobre o rio Trapén entramos à direita em busca da vista dos vulcões Calbuco, Osorno, Puntiagudo, Yates e Monte Tronador até a baía de Chinquihue e de um camping onde ficamos e gostamos na viagem anterior.
O visual nesta estrada é perfeito.

Embora não lembrássemos com certeza do nome, ao passarmos por ele imediatamente o reconhecemos apesar de toda a mudança ocorrida na estrada e do trânsito intenso de um final de expediente de sexta-feira.

O Camping Paredes, à esquerda e em frente a uma Universidade (S41°29. 694’/ W072°59. 242’), continua igual (claro que as árvores estão bem maiores do que há 13 anos). De $10.000, baixaram para $8.000 a diária. Estacionamos e, à noite, finalmente comemos o peru do Renato, ou seja, sobre coxas de pavo com massa com farinha de rosca!

Noche muy fria!


Sábado chuvoso e nós que tínhamos lavado as roupas: varal dentro do MH foi a saída! De ônibus fomos para o melhor mercado do Chile em Angelmo/Puerto Montt. O ônibus onde Andréa e Fernando foram parecia saído da Guerra do Pacífico!

Mercado de Puerto Mont

Sábado chuvoso e nós que tínhamos lavado as roupas: varal dentro do MH foi a saída! De ônibus fomos para o melhor mercado do Chile em Angelmo/Puerto Montt. O ônibus onde Andréa e Fernando foram parecia saído da Guerra do Pacífico!
O Mercado está reformado, com dois pisos, mais limpo. Os pequenos restaurantes (em média quatro mesas) melhoraram muito. Em termos de pescados e mariscos não tem pra mais ninguém! Só compramos salmão ahumado e certificado porque passaremos pela aduana. Fernando e Andréa que ficarão mais tempo no Chile, fizeram a festa!




Pra quem gosta destas coisas e já teve a experiência dos caracoles ou já viajou em curvas e serras bem mais impactantes, a viagem ao Chile deve iniciar em Puerto Montt: compra-se um estoque para consumir durante a viagem (só não tem os deliciosos ostiones encontrados a partir de Chillan até Arica).