domingo, 12 de outubro de 2008

Pucon 2

Antes de seguir viagem aproveitamos a internet wi-fi do vizinho no bosque do camping.


À noite nos reencontramos no pátio de um Copec e, novamente, aproveitamos a Internet acessada de dentro dos MHs.
Foi muito bom falar (e ver) com Hedinha e Gabi na Irlanda, Vitor na Espanha e Airton/Dênia em Floripa. Êta skype bom!

Dia típico de camping em Pucón

Sábado nublado: a vontade de churrasquear foi maior do que a ameaça de lluvia.


A origem gaúcha jamais é esquecida!


O outro gaúcho experimentando vinho de caixa ...


Lele, lele... lele, lele... e as marias, sem a Lei Áurea, cuidando das roupas pra merecem um ranguinho (rs, rs).


"Fazedor de Pisco Sour"

Renato executando sua mais nova habilidade: fazedor de Pisco Sour.


Aventura no vulcão Villarrica: Renato/Graça e Fernando/Andréa

Sexta-feira bem cedo, após a preleção de nossos guias e devidamente pilchados seguimos para mais uma aventura. O tempo fechado não nos desanimava. Quando estávamos no teleférico o sol surgiu e lá fomos nós com dois guias mais um jovem casal francês.

Só a mochila pesa pra caraca: 2 litros de água, 1 garrafa de vinho, taças, sandubas, chocolate, capacete, antiparras/garras para botas (para usar se estiver liso), uma ferramenta tipo picareta, dois bastones/cajados. Além disso, as botas especiais também pesam um bocado, mais macacão, gorro, luvas ... Parecíamos uns astronautas.




Comparando a vista entre os dois dias em que estivemos no vulcão....



Sobe-se 1.440 metros de altitude, a partir do ponto final do teleférico, e o caminho, devido aos zigue-zagues é de 7 km. Normalmente, se leva 5 h para subir e 3 h para baixar. O problema básico é o peso da mochila e a neve muito fofa, pra não falar do (des) preparo físico. A caminhada se torna extremamente pesada, pois toda hora se afunda na neve até quase o joelho.

Subindo o vulcão Villa Rica

Quem caminhou dois dias antes pegou tempo bom....
Começando a subida (Fernando fotografou)

Para não perderem a viagem traçaram um vinho em pleno Villarrica.




Gracita (que caminha bem no plano) com suas longas pernas e pequeno atrofio no joelho resistente ao Pilates até hoje desistiu depois de duas subidas - uma delas bem íngreme - na chamada dificuldade média.

Os demais, embora acabados, quase atingiram a meta, pois o mal tempo (neblina, vento) suspendeu toda a atividade de subida.

Descendo o vulcão Villa Rica


Os poucos que insistiram mais alguns metros também tiveram que retornar.

Renato fazendo skybunda...


Tomamos a segunda garrafa no aconchego da cafeteria onde também estavam os amiguinhos brasileiros de ontem: Roberta, Sandro e Solange.


Resultado: valeu a aventura. Registre-se o profissionalismo e a atenção dos dois guias Rodolfo e Ricardo. Mas, ficou a vontade de tentar novamente numa época com pouca neve (só as perenes) o que, segundo Rodolfo, acontece nos meses de novembro e dezembro.

Fim da aventura

O certificado



A chuva e o frio de la noche cortou o nosso barato de restaurante y nos quedamos en las casas rodantes.

Pucon 1

Acertamos em cheio, pois a cidade é bem como gostamos: pequena, mas movimentada (tipo Gramado, Bariloche), perfeita para turismo, com várias opções de passeios, limpa, bons restaurantes e preços até menores do que encontramos até agora e um vulcão que se enxerga de qualquer lugar...


Pucón fica mais perto dos passeios junto ao lago Villarrica, das termas (inúmeras, difícil de escolher qual visitar) e do vulcão. La Poza onde estamos foi um importante porto onde embarcavam madeira e gado.

Sua ocupação por imigrantes europeus submeteu aos mapuches a pequenas reduções ao entorno do lago. Atualmente há uma revitalização desta cultura sentida pela valorização dos significados de seus símbolos mitológicos através, dentre outras formas, da produção da plateria mapuche.

Ficamos no Parque Camping La Poza, à esquerda, na entrada da cidade. Perguntado o preço, Dona Olga, a proprietária falou em $ 6.000 por dia. Renato, como sempre, regateou e conseguiu por $ 5.000 – R$ 20,00. O melhor camping até agora, há duas quadras do centro, as águas do degelo, transparentes de limpas que são, correndo por dentro do camping, grama e muita vegetação. Nota 10. (Ah! e internet wi-fi, do vizinho, que se acessa no parque)...


Entrada do camping


No camping Ben e Rosemari, casal escocês, numa viagem de três meses por nossas terras: percebe-se o quanto estão de bem com a vida. Olhando-os pensamos que é isso o que desejamos para nossos filhos...

Pucón, além de linda, oferece em muitos lugares o sistema wi-fi, assim vimos estudantes com seus laptops sentados em bancos da praça ligados à net. As várias praças dão um toque especial a cidade que é relativamente pequena. A madeira faz parte do contexto, lojas, restaurantes, artesanato exploram bastante esse recurso, com muita criatividade. As pedras vulcânicas também são parte do artesanato: moem as pedras e as entalham em peças de madeira resultando numa obra bonita e original.

Pucon, "Tour por la Zona"

Ave típica muito bonita (não lembramos o nome). Depois atualizaremos este dado, he, he, he!


Onde a gente se meteu!Fizemos o Tour por la Zona (Agência de Turismo Florencia, http://www.turismoflorencia.com/) que é apenas um passeio por algumas coisas interessantes, nada mais, nada a ver com as zonas brasileira: cachoeiras, Ojos de Caburgua, lago Caburgua, etc., terminando com um banho de 2 horas numas águas termais, no caso Termas de Quimey-Co. Ali o inusitado é que a água é captada a dois metros da superfície, praticamente ao lado do rio gelado formado pelas águas do degelo. LINDO!


Carlos (El Manero carlosar-gimenez@hotmail.com), nosso guia, chegou exatamente no horário combinado nos conquistando de imediato ao cantar nosso hino nacional. Depois, por sua simpatia, disponibilidade e calor humano.


Tour por la Zona Pucon CH

Imagens do Tour por La Zona




O de vermelho 'não fala inglês, mas irish'. Adivinhem onde ele mora? Em Dublin! Será que os nossos queridos que moram lá o conhecem?


Ojos de Caburgua, acima.



"Coleguinhas chilenos"

Lago Caburga, Termas Pucon CH

Imagens do Passeio....


Lago Caburgua



Termas de Quimey-Co



Conhecendo o Vulcão Villa Rica

Mais uma foto do Tour por La Zona.


No outro dia, vulcão Villarrica junto com instrutores de esqui que farão uma semana de capacitação, sem palavras! Como são diversos os esportes, cada um com seus equipamentos.


A pista de esqui é um capítulo à parte: tratores para limpá-las, os teleféricos que levam os esquiadores as pontos mais altos de onde se largam morro a baixo, num desenho fantástico com o colorido das roupas. Só valeu...

Pessoal subindo a cratera do Villarrica... Leva-se de 5 a 7 horas de subida e três pra voltar, fácil não?


Soow dos instrutores/Vulcão Villa Rica

Os instrutores dando um show......


Imagens fotografadas do teleférico.


À tarde uma fumaça saindo do Villarrica que é um vulcão ativo...


Dia 9, quinta-feira, fomos ao super (comprar uns vinos e outras cositas) meio definidos de que no outro dia iríamos embora. Lá encontramos três jovens brasileiros que nos entusiasmaram para a subida à cratera do vulcão. Graça animou-se, mas Renato ponderou que iríamos empatá-los porque o pique seria outro.

La Poza, Pucón, Chile.