terça-feira, 26 de agosto de 2008

Cafayate (AR)

21 de agosto (quinta-feira), cedo saímos para Cafayate pela Ruta 68. Duas sugestões da Miriam: “este trajeto deve ser feito no sentido Salta/Cafayate no período da manhã quando a luz do sol favorece a melhor visibilidade das cores e formações de rochas e terras multicoloridas” e a ruta, pelo tamanho do nosso MH.




Chegamos em cinco horas tantas são as belezas para se admirar nesta estrada boa, sinuosa e linda, entre elas: Garganta del Diablo (46,5 km), El Anfiteatro (46 km), El Sapo (34 km), Los Castillos (19 km), na Quebrada de las Conchas.



Garganta do Diabo


Garganta do Diabo



Na entrada da Garganta do Diabo

Cafayate 2

Cafayate está a 1.660 metros de altitude, onde o vale (quebrada) fica mais largo, na confluência de dois rios: Calchaquí e María. É uma pequena cidade de 11.785 habitantes (como gosto e onde tudo é fácil de achar) que nos lembrou Tiradentes (MG), cada uma no seu estilo, é claro! Fomos numa Internet Banda Ancha e atualizamos o blog, mandamos e-mail: só não conseguimos baixar o mapa roteável do Peru. Tive que tomar uma injeção para melhorar da infecção solar (acho que do vento e do pó, também) que ainda me deformava o rosto (e isso que sou ‘pelo duro’...).
Anfiteatro



Tortillas




Camping em Cafayate AR

Atravessando a cidade, após sua praça central, já na RN 40 (uns 500 metros do centro), está o Auto Camping Luz y Fuerza (diária de $25: MH + 2 pessoas) e a simpatia de seu administrador: Nelson Aguilar. Quando chegamos estavam irrigando.
Comprei um pantalón morado (roxo, a cor da amora) e fomos jantar em La Casa de Las Empanadas de Norma y Eduardo (Mitre 24, e-mail: facafayate@hotmail.com). Até agora o melhor da viagem: poucas mesas, empanadas gostosas feitas na hora, ambiente acolhedor, música folclórica (típica) além da simpatia dos donos. Os turistas deixam seus recados nas paredes ou num livro o que nos lembrou do Arantes em Floripa. Ali, degustamos um Malbec Nanni (vinho orgânico) muito bom. Pra fechar a noite com chave de ouro, Bruno nos ligou dizendo que está tudo bem. Valeu, pai! Beijões.


Sexta-feira passeamos na cidade e, como esfriou muito, compramos um aquecedor elétrico para a sala (no quarto temos um a gás) que nos aqueceu enquanto traçávamos um fondue de queijo: perfeito!

Tem muita coisa para se ver nesta região, mas deixaremos para a próxima vez. Assim, no sábado, compramos vinhos e uma bombacha para o Re. Na saída, um caminhão mal estacionado, somando-se ao fato de não calcularmos bem a altura de uns galhos, causou um pequeno estrago na antena de TV (reparo para ser feito no próximo camping).


Saímos de Cafayate já era 11h30min, almoçamos no Posta de las Cabras (RN 68). De Salta para Jujuy seguimos pela RN 34 já que não se recomenda a RN 9, neste trecho, para carros grandes. O acesso principal de Jujuy estava interrompido (onde no GPS apontava vários postos de combustível) então pegamos a RN 9 em direção Tilcara. Perto de Volcán a estrada fica mais bonita ainda, parecendo um mini Los Caracoles, e o único posto estava fechado para reforma!