Quinta-feira, 31 de maio, andamos 147 km mas se tivéssemos confiado no GPS teríamos rodado 486 km (também por isso não dá pra abandonar o mapa impresso).
O mapa do Google mostra, exatamente, o trajeto que fizemos e o outro, o que o GPS nos indicou pois de Andaraí em diante ele não está adequadamente roteado ou coisa que o valha pois mandava retornar e fazer uma volta imensa e desnecessária!!!
Quase no trevo do acesso sul de Mucugê, na BA 142, paramos para ver de perto o Cemitério Bizantino (sec. XIX) - criado para enterrar os vitimados pela cólera e varíola - com sua lápides imitando catedrais góticas.
Mais adiante (uns 6 km) visitamos o Projeto Sempre-Viva e o Museu Vivo do Garimpo ambos motivo de orgulho para baianos e brasileiros, com certeza!
Esta espécie é típica da Chapada Diamantina e já escapou da extinção graças às pesquisas exitosas realizadas neste projeto. Por quê ‘sempre-vivas’? Quem sabe porque assim secas elas durem ‘apenas’ 54 anos…
Os dois projetos ficam no mesmo lugar o que facilita a visitação. Aprendemos muito com a explanação que também discorreu sobre toda a Chapada com uma síntese muito bem feita.
Ali também é possível ver duas cachoeiras. Fomos na Piabinha (caminhada de 5’) que, infelizmente, está quase seca.
Próxima parada: Andaraí para conhecer seu simpático (mas não tão limpo) centro histórico e provar o sorvete da Apollo (outra excelente indicação do Guia Quatro Rodas). O sorvete de cachaça corresponde a uma caipirinha, bom… Experimentamos e gostamos dos seguintes sabores; gengibre, café, tapioca e rapadura.
Deixamos a visita ao ‘Pantanal da Chapada’ para outra ocasião já que conhecemos o Mato-grossense até o final da Transpantaneira em Porto Jofre.
Em Andaraí tem bastante espaço para estacionar e pernoitar se necessário…
Voltando à BA 142 uma inusitada manada veio, calmamente, em nossa direção.
Almoçamos no posto de combustível na Br 242 sob uma excelente sobra e chegamos em lençóis no início da tarde.