segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A Caminho de Buenos Aires

A RN 40 saindo de Bariloche descortina mais uma paisagem de cartão postal: lago verde esmeralda (Valle Encantado)! Na seqüência a RN 237, como numa conspiração pró beleza, com o rio Limay, inunda nossos olhos com seus cenários dignos das melhores produções de Hollywood.








Paramos para pernoitar em Piedra del Águila. No posto Esso não nos disponibilizaram nem luz e nem internet. No YPF/ACA só estava um jovem frentista que não sabia nem o que era internet.

Pernoitamos no Camping Municipal (gratuito, com luz) a 200 metros da praça principal que, embora deserto, só com a casa dos caseiros, pareceu-nos seguro. Las piedras del Áquila, ao redor, nos protegeram do vento forte e frio!





Ainda no circuito estrada beleza em Villa El Chocón, localizado sobre o rio Limay, a 90 km de Neuquén, (a terra dos dinossauros) entramos para ver o lago embalsado Ezequiel Ramos Mexía, maior do que o Nahuel Huapi (Bariloche, Villa Angostura).


“Inaugurado en 1972, se lo denominó ‘la obra del siglo’ pues fue el primero de los grandes proyectos hidroeletricos de la Argentina”.


Tudo bonito, gente acolhedora, mas, para os padrões brasileiros a obra só impressiona pela cor esmeralda de seu lago. Os dinossauros? Deixamos para ver na próxima viagem!



Dormimos em Choele Choel num posto Shell com internet, mas sem luz (novamente salvos pelo gerador). Aliás, desde que saímos de Bariloche a má vontade tem sido a tônica. Nos YPFs (até nos ACAs, tão bonitos) não tem internet e nem cedem luz.

Até Baía Blanca foi um suplício: ventão, MH balançando cada vez que uma carreta (quase sempre do tipo articulada) passa no sentido contrário. Embora tenha bons e grandes postos, a rede YPF/ACA é boa pra quem quer se hospedar ou acampar: para pernoite não tem sido nada acessível e/ou simpática (além disso, o sistema wi-fi está em manutenção ou inexiste).
Uns 7 km antes de Baía Blanca tem um posto ESSO com tudo! Os postos SHELL neste trajeto até Luján na R 7 sempre têm banda ancha 24 horas...



De Neuquén a Rio Colorado a beleza deixa lugar para um descampado, um vento implacável numa estrada desnivelada pelo tráfego pesado. Talvez para quem venha no afã de conhecer/curtir Bariloche este transtorno não tenha a dimensão que lhe damos, mas, com certeza é um trecho totalmente dispensável!




Perto da cidade de Azul melhora um pouco: apesar do vento, o asfalto melhora e na paisagem aparecem lindos pastos e gados leiteiros.


Como precisamos deixar o MH num lugar seguro por 4 dias (quando ficaremos num hotel em Buenos Aires para o 14 TAT) segue a novela que nos tem feito rodar, em quatro dias, 1.533 km: se servir como aquecimento aos jogos, tudo bem!

Com as indicações das quais dispomos decidimos subir mais cedo para achar e escolher, se for o caso. Assim, novamente Mar Del Plata ficou para a próxima viagem.