domingo, 10 de junho de 2012

Costa do Dendê: Morro de São Paulo

Quarta-feira, 6 de junho: acordamos cedo e às 7:30 estávamos no barco (R$ 5,00 p/p + R$ 0,68 de taxa de embarque) a caminho do Morro (como é chamado).

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Na rampa de acesso já se vê os carregadores nos ‘carrinhos de mão’ uma vez que no Morro não é permitido veículos (tem trator e pouquíssimos 4X4 de algumas pousadas e muitas mulas).

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A praça central sugere um lugar especial ao anoitecer e, também por isso, voltaremos para ficar uns dias nesta Ilha…

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Caminhamos até o Farol de onde se tem bela visão das praias locais.

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Contratamos uma volta à ilha (incluindo Boipeba) e fomos a pé até a 3ª praia onde uma lancha nos aguardava.

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Fomos em 3 casais (um chileno e outro gaúcho de Canoas) mais 2 tripulantes numa lancha (voadora) com capacidade para 12 pessoas. O piloto anunciou, já no início do passeio, que iríamos pelo mar aberto e com um pouco de “emoção” … põe emoção nisso!!!Gracita fechou os olhos (quando em alto mar pensando o porquê não foram no barco inflável…) enquanto Renato apenas curtia…

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Nas  piscinas naturais de Moreré (Ilha de Boipeba) onde a gente mergulha - recomenda-se alugar máscara e snorkel para disfrutar do visual nos arrecifes (R$ 15,00 dois conjuntos fora de temporada) também contamos com um inusitado barco/bar: show!

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Na ‘boca da Barra’ foi a hora do almoço: Renato encarou a desejada moqueca baiana e Gracita uns caranguejos (já que não tinham Lambreta) embora a maioria dos turistas encarassem a lagosta.

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Nossos simpáticos companheiros de passeio:

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Bar flutuante em Canavieiras para degustação de uma dúzia de ostras (R$ 15,00) de cultivo (uma decepção comparadas às nossas que são enormes e suculentas!).

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Última parada, um tour na cidade de Cairu (que tem acesso de carro através da cidade de Nilo Peçanha) que não nos impressionou. O mosteiro visitado como relíquia histórica é deslumbrante mas o cheiro de mofo e o descuido com a manutenção não fazem jus à importância do local. Um frei franciscano, muito simpático, cobra R$ 2,00 p.p. para visitar o convento. 

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O barco nos deixou no atracadouro. Pegamos o MH e fomos dormir no estacionamento (vazio) do aeroporto. Noite tranquila e com chuva: bom, bom, muito bom!

O passeio em volta da ilha valeu, principalmente pelas piscinas naturais. No entanto, devido às longas distâncias entre um ponto e outro, o tempo é gasto com o traslado na lancha, que, depois de um certo tempo, já não oferece tanta emoção assim. O mangue da região é considerado um dos maiores do mundo.

Polegar para cima Agora, ficar alguns dias no Morro deve ser interessante, para curtir o local, suas praias, gastronomia e vida agitada à noite, cruzando com pessoas do mundo inteiro.

Anotação Para quem gosta de boa música setembro é perfeito pra curtir/conhecer Morro no seu Festival: “Esse ano, grandes shows prometem agitar ainda mais as noites de Morro de São Paulo. Grandes artistas já confirmaram presença, como Vanessa da Mata, Capital Inicial, Jau e Monique Kessous. A festa, que começa no dia 03 de Setembro, segue até o feriado de Independência da República com shows e apresentações culturais a serem confirmadas”.

Da Chapada Diamantina à Costa do Dendê

Segunda-feira, dia 04 de junho, andamos 374 km

Saindo da chapada

Saímos de Lençóis com a indicação de um caminhoneiro para ir pela BR 242 até Argoim e, de lá , pela BR 116, BA 245 até Santo Antônio de Jesus, Nazaré (na BA 001) início da Costa do Dendê. O Guia Quatro Rodas alertava para um trecho ruim na  BA 245 e nos confundimos. Subimos a BR 116 até Feira de Santana mas foi bom porque Renato comprou uma peça sobressalente para o MH que estava querendo há tempo.

Dormimos em um posto  em Mangabeira. Perguntando ao frentista sobre a possibilidade de energia ele indicou um lugar afastado. Em seguida afirmou que se cobrava uma taxa. Perguntado sobre o valor, sua resposta determinou a desistência: R$ 10,00 a hora! Renato não se conteve e disse se tratar de um absurdo.

Face a isso, Renato se dirigiu ao restaurante do posto que é terceirizado. Mesmo sem uma receptividade efusiante ao pedido de luz, o proprietário prontamente cedeu e indicou a tomada a ser utilizada. Perto da meia noite bateu à porta do MH o gerente do restaurante perguntando sobre a hora que sairíamos na manhã seguinte, uma vez que ele estava fechando o restaurante. Informado que a saída seria em torno de 8:00 hs gentilmente respondeu que não haveria problema porque abriria o restaurante às 6:30 hs. A pergunta se sustificava uma vez que a tomada ficava dentro do restaurante.

Ao desligar o MH da tomada pela manhã, Renato perguntou o qto custava a energia cedida. Nada, respondeu o gerente. Ao agradecer, Renato deixou um troco como forma de estimulo pra cederem luz a outros companheiros que aparecerem.

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Enfim o trecho ruim fica entre Itaberaba e a BR 116 via BA 245 e, assim, o melhor é ir até Argoim, descer pela BR 116 e antes de Milagres seguir para Santo Antônio de Jesus na BA 245 (o resto é igual ao que fizemos).


Terça-feira, 05 de junho, andamos 172 km.

Depois do café foi a vez do MH ser alimentado: combustível e lubrificação geral, uma ‘belezura, meu rei!’

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Hora de descobrir as ‘Costas’ da Bahia começando por Dendê (a única que não conhecemos).

De alguns anos pra cá tornou-se muito comum nomear os roteiros turísticos (a exemplo da Costa Esmeralda em Santa Catarina) e a Bahia não fugiu à regra.

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O Guia ‘Viver Bahia’ (Ano 5, nº 16, 2011) arrola quatro: dos Coqueiros (única ao norte de Salvador), do Dendê, do Cacau, do Descobrimento e das Baleias.

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O início da BA 001 não nos empolgou com seus remendos de barro e a falta de acostamento assim como a praia de Guaibim e seguimos para Valença em busca de frutos do mar apregoados nos guias. Fomos no mercado público e, fresco, só camarão e dois tipos de peixe (compramos o vermelho).

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Sabemos o quanto é comum lugares turísticos, fora da alta temporada, ficarem abandonados e é com este olhar que os percorremos nestas épocas, mas como na Chapada só encontramos limpeza, estávamos desacostumados, rs…

Andar no centro de Valença no horário de meio-dia é um exercício de paciência e destreza ainda mais na primeira vez. Nas ruas estreitas dividi-se o espaço com ambulantes com guarda-sóis que chegam a encostar nos carros: um stress.

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Ai que saudades do Mercado Público de Floripa, sem mosca e com todos os tipos de pescados frescos (com o grande ‘pecado’ de não aceitarem cartão de crédito uma coisa ridícula num lugar tão turístico!)…

Nas leituras prévias não nos ficou claro que o melhor lugar para deixar o carro estacionado é no atracadouro de Guaibim e, por isso, voltamos.

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A estrutura embora simples impressiona pela quantidade.

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Estacionamos junto a um restaurante (R$50,00, com luz). Não houve sensibilidade para negociar com o proprietário. Segundo ele, cobram R$ 30,00 por ônibus, para permanecer da manhã até o final da tarde. No nosso caso, ficamos da manhã de um dia até o final da tarde do outro dia e com luz. Achamos caro, pelas condições, mas o que fazer …

Almoçamos, sonecamos e fomos saber detalhes …

No atracadouro (privado) foram todos simpáticos e a gerente Daniela nos informou que custa R$ 5,00 por dia (o mais barato e o único calçado) e que MH pagará a mesma coisa (se maior, pagará o correspondente às vagas ocupadas, no nosso caso seria R$25,00) - a metade do vizinho. No entanto não podem ceder a luz porque até eles a pegam de outro lugar mas assim que arrumarem não vê problema (claro que falamos que ninguém se recusa a pagar uma taxa justa de utilização)… Para MH menores, aconselha-se o estacionamento citado.

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