Domingo, 24 de agosto. Acordamos com uma MSN do Vitor com letra de MPB, numa manhã muito fria, com certeza abaixo de 0º.
Fomos para Humahuaca, (huma= tesouro; dacha= cabeça, enfim, cabeça de ídolo porque ali existia um oráculo onde realizavam cerimônias), uma das cidades mais importantes da Quebrada do mesmo nome com casas de adobe e ruas de pedras. Considerada por muitos como a cidade mais autêntica em termos de conservação da tradição e cultura indígena.
Como chegamos cedo (estacionamos na rodoviária) pudemos acompanhar a montagem das diversas feiras. O centro é tomado delas (e as crianças são invasivas querendo cantar, declamar ou pedindo um troco).
Como a altitude já nos pegou, passeamos devagarito: subimos até o Campanário (o que restou da Torre de Santa Bárbara) onde encontramos lindos exemplares de cardones (cactos), infelizmente em extinção!
Ao lado, o Monumento a los heroes de la independencia cuja figura central é o cacique Veltipoco (da tribo dos Omaguacas). Nas laterais, los gauchos norteños (gaúchos de Guemes) e, no centro, os Omaguacas. É tudo em bronze e pesa 6 toneladas. (Escultor: Ernesto Soto Avedaño).
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