EL BOLSÓN/AR
(Continuação do 10º dia)
O camping, antes do centro da cidade, é bem localizado (às margens da R40). Meu net finalmente conseguiu abrir páginas da Internet (com as dicas do Narciso e do Vitor via e-mail e a atenção do Nicolas, que atua na recepção do camping) o que facilitou a postagem no blog. O wi-fi do local só é bom para postagens e envio de e-mail com anexo se acessarmos do restaurante.
A tarde os três foram a pé até o centro da cidade enquanto fiquei rascunhando para postar no blog. Na volta nós quatro tomamos a cerveja artesanal que é muito boa - mas cara - (no camping ela tem um preço na lanchonete, e outro no restaurante ao lado).
Esta é de ají (pimenta) e custou 16 pesos
Aliás todos os produtos têm dois preços: um em espécie (peso) outro no cartão (que não aceitam), compreenderam? Nós também não!).
Saímos do camping para jantar (22h) no famoso Jauja (o que não nos decepcionou) de taxis (10 pesos) em total escuridão: ninguém nos explicou direito a razão mas afirmavam que ficaríamos sem luz até 1 da madrugada...
A cidade tem este slogan: 100% libre de humo de tabaco mas na recepção da empresa e no táxis que nos levou é só cheiro de cigarro (é claro que qualquer semelhança não é mera coincidência es latinidad!).
11º dia (03 de março) – percorremos 445 km
Os dois motoristas contratados (Renato e Neca) fizeram a amarração nos carros pois, segundo os relatos, a ventania é assustadora...
Às 11h15min saímos do camping e a recepção do complexo ainda estava fechada (hóspedes e entregadores bem perdidos). Algo não bate com os relatos esfuziantes que lemos em alguns blogs de viajantes que estiveram aqui em janeiro. Não encontramos o ‘glamour’ relatado (e nem poderia sem luz no melhor horário) e o local (lindo) parece carecer de administração turística competente (sabe aquela coisa da falta do olhar do dono?).
Estacionamos na praça central em frente à Feira Regional e fomos ao super antes da siesta (que vai longe…).
Voltando a R40 adentramos na província de Chubut que “debe su nombre al río homónimo que la recorre, desde al Cordillera de los Andes y hasta el Océan Atlántico. Chubut significa transparente na língua tehuelches.
Antes do trevo de acesso a Hoyo (lugar das frutas finas), à direita, uma imagem desoladora: um incêndio destruiu parte significativa da mata, restaurantes e casas e não era coisa antiga....
Entramos em Esquel apenas para conhecê-la e a achamos bem simpática. Lamentavelmente os morros estão sem neve permanente o que tira um pouco da beleza e do brilho da paisagem local nesta época.
Com os relatos apontando para a precariedade do trajeto após Esquel – além das rajadas de vento – fomos com cautela. Surpresa: a estrada até Gov. Costa está um tapete e, depois, está boa.
Dormimos ao lado de um antigo posto/Ea. La Laurita (depredado) junto ao estacionamento das máquinas e equipamentos que trabalharam na reforma da rodovia.
Obs.; Os YPFs de El Chocon e de Tecka aceitaram cartão de crédito tranquilamente. Ah! Também não cobram mais caro nem os pedágios nem o combustível para os turistas.
Endereços e Coordenadas
Confluência Traful/Ruta 40 (beira do lago onde pernoitamos): S 40º43.537’ / W 071º05.578’
Jauja Rest/Helad/Choc – San Martín, 2867
Da série NECA E SEU SONHO DE CASA RODANTE…
Nenhum comentário:
Postar um comentário