41º dia, 1º de abril – rodamos 89 km
De Carlos Paz à Córdoba são 37.8 km e até chegarmos ao YPF/ACA, junto ao Hotel ACA, rodamos 89 km e isso com dois GPS e vários mapas à disposição!
Tínhamos a informação de que em Córdoba (capital da província do mesmo nome) teria um ‘camping municipal dentro do lindo parque San Martin, aberto o ano todo’. Encontramos no GPS uma indicação do parque e do camping e a seguimos: era após a Av. Circunvalación, um parque feio, num bairro feio e totalmente aberto (só a piscina estava cercada e limpa). Desconfiamos que chegamos no lugar errado mas no GPS não tinha outra opção e ninguém nos soube indicar outra coisa. Aí começou uma sucessão de busca aos YPF’s ACA: cada motorista tinha uma indicação, o que resultou num tour forçado na hora do rush numa sexta-feira. Finalmente chegamos ao YPF junto ao Hotel ACA (Av. U. Frías), perto do centro. Lá nos deixaram ficar atrás do posto, ao lado do estacionamento dos carros de socorro deles. Com o gerador ligado ficou beleza.
Mais tarde Fernando e Isa (com dois dos três filhos) vieram nos visitar trazendo os comes completos. Vino daqui, vino dali ficamos até as 3h30min hs papeando.
42º dia, 2 de abril – rodamos 46 km
Infelizmente a @ não funcionou na lanchonete do YPF/FULL. Às 10 h fizemos o city tour num doble bus ($35.- por pessoa) que dura 01h30min (à tarde ele sai às 18 h).
Almoçamos no shopping Palos Altos que fica bem no centro da cidade cuja peculiaridade é que, embora moderno por dentro, manteve a fachada histórica uma exigência das construções nas ruas adjacentes, o que nos agradou muito.
Sugestão de Fernando ensejou mais uma mudança no roteiro: seguimos para Alta Gracia em busca da Estancia Jesuitica e do Museu Ernesto Che Guevara ou La Casa del Che ($5.-), onde ele viveu dos 4 aos 16 anos, transformada em museu em 2001.
Além do resgate histórico e de cópias de algumas de suas famosas cartas estão a bicicleta (onde ele acoplou um motor e percorreu boa parte da Argentina) e a moto (eternizada no filme Diários de Motocicleta), com a qual percorreu com um amigo a América do Sul. Ali, mais do que nunca, a gente se arrepia lendo: “hay que endurecer pero sin perder la ternura, jamas!”
Depois estacionamos na praça central e visitamos o Museo de la Estancia Jesuitica de Alta Gracia/Casa del Virrey Liniers ($5.-). Não tem como não rir quando Renato e Neca - que muitos anos passaram nos seminários da Ordem – reivindicam parte destes patrimônios da humanidade (porque ajudaram a construí-los...).
Dormimos na praça (mas tem camping na cidade) junto com mais um micro MH argentino: ficou bem interessante a fila decrescente... Internet wi-fi de uma sorveteria no banco da praça mas só pra e-mail, no mais caía tudo, infelizmente.
43º dia, 3 de abril – rodamos 497 km
Dia de estrada: de Alta Gracia à San Justo. Antes de chegar ao centro da cidade, num entroncamento, tem um YPF Full junto ao restaurante La Parrilla que, talvez por ser hora do almoço num domingo, estava simplesmente lotado. Finalmente internet boa de dentro do MH = atualização do blog (pena que nenhum dos filhos estava on line).
44º dia, 4 de abril – rodamos 449 km
Mais um dia só de estrada: de San Justo/Santa Fe à Resistencia/Chaco
Nestes últimos dias vários postos YPF estão sem combustível e, quando tem é do tipo aditivado (Euro), um peso a mais por litro. Por que os YPF? Porque os Shell, Petrobrás, Esso … são mais caros. Da Patagonia pra cá dá pra sentir a diferença no preço do combustível pois lá tem incentivo fiscal. Hoje entramos em vários e o único que tinha era este: Estación E. Sandrigo, Ruta 11 km 814, Guadalupe Norte/SF (com wi-fi).
Em Resistência nossa informação era de que tinha um camping num parque municipal. O único arrolado no GPS como área de descanso (mas com o símbolo de camping) fica num parque próximo à Ruta 11 mas não é camping. Ali nos informaram que o camping que procurávamos fica no Parque 2 de Febrero.
Junto ao Parque, tem o Camping com o mesmo nome, que não consta no GPS. É municipal com uma diária de 24 hs (assim não importa a hora na qual se entra) ao custo de $ 10.- por MH, incluindo as pessoas.
O camping tem um lago, é arborizado mas está bastante descuidado, o que é lastimável, pois é bem situado, próximo ao Carrefur e a um posto YPF. Também muito sujo o passeio da avenida onde se instalam o carros (velhíssimos) vendendo os tijolos que vimos fazer à beira da Ruta 11.
45º dia, 5 de abril – rodamos 284 km
De manhã os homens ficaram em função dos MH lubrificando a rebimboca da parafuseta, retirando as tiras de borrachas que impediram estragos do vento patagônico, trocando fusível do resfriar (coisinhas básicas) e as gurias disfarçaram o pó e a sujeira que só sairão depois de uma faxinada geral que se espera fazer em Santa Helena (Paraná).
Almoço, siesta e depois um pulo no Carrefur pra buscar mais cerveja Patagônia (amber larger, hum...) e estrada novamente.
Passamos na entrada de Formosa (capital da província do mesmo nome) e a loucura das motonetas de 50 cc se repete: uma enormidade de gente, a maioria sem capacetes, às vezes com até duas crianças entre os adultos e transitando ora no acostamento gramado, ora na rodovia. Todo cuidado é pouco!
E a falta do diesel continua....
Também impressiona, desde o Chaco, a quantidade de barreiras policiais (todas amistosas conosco, mandando adelante sempre).
Pernoitamos no YPF/ACA de Clorinda num gramado bem bonito.
Amanhã, Paraguai.
Endereços e Coordenadas
Casa del Che: Avellanda 501 – Alta Gracia – Cordoba/AR. Tel. (03547) 42-8579;
Camping em Resistencia: Parque 2 de Frebero, Av. Avalos y Lavalle (S27º26.253’ / W058º59.095)
City Tour/Cordoba: www.cordobacitytour.com.ar
Estacionamento YPF em Clorinda /AR: S25º19.345’ / W057º43.952’
Uau que viagem! As fotos estão lindas.
ResponderExcluirVou querer que me mandes depois,se puderes,uma que deve ser do Museo... uma parede de pedras com uma árvore e rodas de carreta.
Está o máximo, ela dá uma quadro lindo.
Aproveitem muito, beijos
Roselaine