DE TRES CERROS/ESPERANZA/EL CALAFATE
13º Dia - Rodamos 588 km (até Esperanza)
Dormimos tranquilamente em Três Cerros e seguimos para o sul pela Ruta 3: agora uns guanacos, emas e cordeiros. Estrada boa e chegamos em Puerto San Julian: amor à primeira vista!
“Fue declarada património histórico, evocando la celebración de la primera misa rezada em el território argentino em oportunidade del desembarco de Magallanes y su tripulación em 1520. Se levantan enormes acantilados, donde em 1834 Darwin pudo ler las evoluciones geológicas, y playas amplias de aguas friás y cristalinas.”
A natureza é linda mas a construção humana e, principalmente, a limpeza nos encantaram. Aqui tem camping.
À beira mar, na costanera, visitamos a Nau Victoria, uma réplica nos mínimos detalhes, com a qual Fernão de Magalhães e Elcano deram a volta ao mundo pela primeira vez.
Imaginar esta aventura dentro da caravela (que nos pareceu pequena para o mar que enfrentaram) é de arrepiar. Quando lecionava nas séries iniciais nem imaginava a metade do que aprendemos e sentimos ao ver e ouvir as explicações minuciosas da guia: a combinação da bússola, astrolábio e algo parecido com uma estrela que usavam como instrumento de navegação seriam o GPS da época? Vários relógios de areia sob a responsabilidade de uma pessoa... Como a tripulação era de condenados da justiça só traziam uma muda de roupa para uma aventura que se estimava durar dois anos. Não dá pra entender como não morreram congelados! Só o capitão possuía armas e aposentos privativos (onde ficavam as coisas de valor, tipo relógio, bússola, astrolábio, mapas, etc).
Segundo a guia Magalhães não confiava na tripulação e o primeiro mapa sobre a região elaborado por seu irmão (que imaginamos seja o Elcano) mostrava tudo invertido: o Rio da Prata aparecia onde é o Estreito de Magalhães e vice-versa. Nesta perspectiva se o capitão morresse os demais não conseguiriam voltar embasados no mapa, espertinho, não?
A Patagônia, como já falamos em relato anterior, não é uma província mas sim a região mais austral do continente americano localizada no extremo sul da Argentina e do Chile. Seu nome se origina dos patagóns (nome dado pelos europeus aos seus primeiros habitantes os tehuelches índios altos e de pés grandes).
O dia quente e sem vento (contrariando os diversos relatos) é incomum nesta região segundo nossa guia. Mais um privilégio que tivemos...
Seguimos até um YPF na entrada da cidade de Cmte. Luis Piedrabuena, que também nos pareceu bonita, onde fizemos o almoço.
Continuamos com tempo quente e ventos médios. Nada perto das nossas lestadas de Itapirubá e, muito menos, com o que é comum nesta região. A ‘família’ agradece mais isso e vamos em frente!
Dali em diante o vento aumenta um pouco e o sentimos mais ao passarmos pelas carretas na RP 5 (que se transforma na RN 40 e depois na RP 11) no sentido oeste em a El Calafate.
No YPF de Villa Esperanza encontramos um lugarzinho especial com gramínea florida (mini margaridas) e, sem vento algum, fizemos um belo churrasco (praticamente montamos acampamento).
Lá por 22 hs esfriou bastante e, pela primeira vez, usamos o cobertor mais grosso.
DE ESPERANZA A EL CALAFATE
14º Dia – rodamos 165 km
O dia amanheceu lindo: ensolarado e com vento fraco! A paisagem só melhora com alguns picos com neves permanentes e a primeira parada no mirador já emociona… estamos quase chegando a um dos destinos sonhados…
E eis El Calafate mais bonito ao vivo do que em nossa imaginação.
Instalamo-nos no Camping El Ovejero (Hostal, dormis y restaurant a uma quadra da rua principal) que se acessa, cruzando-se a ponte e entrando à direita na rua do YPF.
O preço normal da diária do camping seria 80 (pesos) para nós e 60 (pesos) para eles (Neca e Tere) em função do tamanho do MH e, a partir do 3º dia, um desconto de 10%.
Mas o choro Wenzel, no final, resultou que nós pagamos pelos tres dias contratados 210 e eles 150 pesos.
Almoço sob as árvores, soneca e depois contrato do passeio aos Glaciares e uma suave caminhada de reconhecimento do centro da cidade.
À noite foi de descanso para recarregar as baterias para os passeios e as estradas que ainda trilharemos.
Total que rodamos até El Calafate = 5.583 km
ENDEREÇOS E COORDENADAS
Camping El Ovejero, José Pantín 64, Calafate/Sta. Cruz (campingelovejero@hotmail.com) S 50º20.163’ / W072º15.517’
Ola Renato e Graça estou de olho em voces hehehe , bjs. boa viagem e sucesso, que tudo transcora bem,lidas a fotos, feliz viagem e regresso. erico e ligia
ResponderExcluirOla Renato e Graça estou de olho em voces hehehe , bjs. boa viagem e sucesso, que tudo transcora bem,lidas a fotos, feliz viagem e regresso. erico e ligia
ResponderExcluirGarcita e Renato,
ResponderExcluirParabens por vossas invejáveis conquistas.
Pra voces, eu tiro o chapeu...
Linda, mui lindas as vossas fotos, vossas histórias e o vosso lindo exemplo de vida.
Que Deus continue abençoando e protegendo voces.
Com Estima,
Cascaes e Marlene. Joinville/SC.
Essa última foto me lembrou aquele camping em que ficamos na cidade de Chilán.. :))
ResponderExcluirAcho que aquela "estrela" que te referes é a Rosa dos Ventos, não?? Acho linda e eles a utilizavam para orientar-se.
Saudade de uma viagem assim.. :))
Bjos da filhota!!
Mãe, mais uma vez parabéns pelo post... muito bacana!!
ResponderExcluirBjos em vcs todos ai e continuem aproveitando o máximo que der dessa viagem!!