23 de maio, quarta-feira.
Dia ensolarado, saímos às 9h30m de Itaipava/Petrópolis e paramos às 17hs (começando a escurecer e chuviscando) num posto Ipiranga em Divino/MG. Recomendamos este posto pois o tratamento dispensado foi excelente (também nos cederam luz). Andamos 288 km (BR 040, BR 393 e BR 116): mais light, impossível…
A BR 393 está cheia de obras (contenção de encostas, recuperação de pista e asfalto) dando a dimensão do quanto foi atingida na enchente. Em geral, a pista asfáltica da BR 116 está muito boa. Percebe-se que foi recentemente reformada na maior parte dos trechos.
TIM mais sem serviço do que outra coisa. Vivo em 3G mas muito ruim (no Posto em Divino).
24 de maio, quinta-feira, andamos 422 km.
Uns quilômetros após Divino, na bifurcação com a BR 262, em Realeza se tem mais recursos e amplos postos de combustível.
Até Governador Valadares a paisagem é dominada por cafezais (sempre morro acima, imagina a canseira na hora da colheita…).
A BR segue com obras (mas o trânsito flui muito bem) e em alguns pontos encontramos trabalhadores retirando os sacos de areia que não conseguiram segurar a terra. Mesmo assim, estranhamos que em alguns locais estavam recolocando os mesmos. As enxurradas nessa região causaram estragos muito grandes.
Almoçamos no estacionamento do shopping Gov. Valadares que fica bem próximo a BR. Ligamos o gerador e com a Vivo em 3G atualizamos o blog.
Ao anoitecer, após Teófilo Otoni em Mucuri, , encontramos um amplo posto Ipiranga – “7 Estrelas” – (S 17º37.342/W 041º2.977). Nos cederam luz prontamente. Tanto o gerente como os demais funcionários foram extremamente gentis em nos atender de forma a ficarmos bem instalados.
Alerta: Além do GPS (Garmin) usamos o Guia Quatro Rodas (Brasil/2012 e Estradas/2011). Nos mapas dos Guias não aparecem Realeza (na bifurcação das BRs 116/262 e, mais adiante, Mucuri). São locais maiores do que alguns arrolados e com placas de identificação (bons para pernoite). O mesmo acontece com a Ruta 10 no Paraguai (a melhor do país, com acostamento), que liga Guayra ao centro do país, como já relatamos.
25 de maio, sexta-feira, andamos 351 km.
De Mucuri até Padre Paraíso vê-se, primeiro, muita plantação de aipim (mandioca) e, depois, mudas de plantas ornamentais por toda a beira da estrada com um efeito muito bonito.
Ponto dos Volantes nos surpreendeu pelo tamanho e, dali até Itaobim (já no Vale do Jequitinhonha) tem vários postos bons.
Em Vila Águas Altas tem o Posto São Francisco, enorme, todo calçado, com pousada e onde almoçamos.
Nas proximidades da entrada para Pedra Azul os ‘pardais urbanos’ abundam, cuidado! Aliás, esta é uma constante em todo o tracho Minas da 116: nos perímetros urbanos sempre estão instalados pardais, determinando velocidades entre 40 e 60 km/h.
Dormimos em Vitória da Conquista num posto Ipiranga (Rodo Rede) 7 km antes da cidade.
Na frente das bombas de combustível a TIM tinha serviço 3G mas onde estacionamos ficava sem serviço! Isso nos impressiona pois em 2006 quando andamos por Bahia e Minas (interior) o celular da TIM só não ‘pegou’ no trevo de Carmo da Cachoeira e, agora, esta encrenca.
A VIVO (modem) em 3G mas instável…
26 de maio, sábado, andamos 217K km
Saímos em direção à Anagé passando por uma das novas (e até certo ponto planejadas) periferias de Vitória da Conquista.
Dali em diante o que encontramos são estradas e cidades castigadas pela seca.
Almoçamos em Brumado e dali seguimos pela BA 148 para Rio de Contas, passando por dentro de Livramento de Nossa Senhora (aqui, como a Santana do Livramento no Rio Grande do Sul, mais chamada por Livramento).
Depois de vencermos uma serra e vislumbrar da estrada (pintada de verde) a cachoeira do rio Brumado chegamos em Rio de Contas na CHAPADA DIAMANTINA.
“Canyons impressionantes onde rios, cachoeiras, poços, grutas e serras formam paisagens inesquecíveis em um dos maiores polos ecoturísticos do país, o coração da Bahia. (…) As cidades e vilas que integram os Circuitos do Ouro e do Diamante oferecem opções diferenciadas em termos de roteiros e serviços, que tornam a Chapada Diamantina a mais completa opção em ecoturismo do Brasil.
“O Parque Nacional da Chapada Diamantina ocupa uma área de 152 mil hectares, no centro geográfico da Bahia, na região da Serra do Sincorá.” (Alean Rodrigues – Folder de Divulgação)
Ontem postamos o mapa errado mas nosso companheiro e amigo blogueiro nos alertou e, abaixo, nos apropriamos do mapa que ele postou em seu blog. Valeu Sérgio!
Que legal que foram para Rio de Contas... muito axé e boa viagem! Edu e Geya
ResponderExcluirMudança de paisagem total, né papais amados. É isso o que eu mais gosto nesse "Brasilzão"!! :))
ResponderExcluirAMO VCS!!
Bjs!!