segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Chile: da aduana até Antoofogasta

Chegamos à temida aduana chilena (Chacalluta) dentro das normas (cozinhamos ovos, papas amarillas, torramos os pães. etc) conforme o folder recebido em San Pedro de Atacama (com exceção de um gengibre, devidamente à mostra).

Surpresa: fomos SUPERBEMTRATADOS! Parecia um encontro entre amigos: papos na sala do MH, nem a geladeira abriram! (Talvez tenham percebido que concordamos com o controle das doenças: se SC não tem aftosa sem vacinar, temos que fiscalizar pra não retroceder; assim, eles fazem porque não têm doenças nas frutas, nas carnes, etc).

Almoçamos no Copec em Arica (onde pernoitamos na ida). Voltamos à Panamericana (mesmo percurso que fizemos há uns 20 dias) só que o colorido mudou porque o sol está nas nossas costas: lindo, igual!


Ficamos no “Cabañas y Camping Las Lomas de Tres Islas” na Ruta Costera no caminho Iquique/aeroporto, 2 km depois do controle de carabineros ($4.000 por pessoa: só pela segurança, água e luz!).

Fica há uns 12 km do centro da cidade, a seis de um supermercado, sem condução pública (ônibus) fora da temporada o que exige que se use rádio táxi ($4.800 até o centro e $5.000/R$20,00 até a Zona Franca). Como nesta parte da Costanera/CH1 (que é super movimentada, pois é usada para o aeroporto e para o sul do país) não tem acostamento nem dá para ir a pé nos dois quilômetros até o ponto de ônibus mais próximo.

As fotos são bem generosas com o camping...

Este por-do-sol saiu muito caro....

Às 18 chegamos a Iquique: é muito louco! A gente vem num deserto, começa a descer em curvas fechadas, contornando morros de pura areia e, de repente, bem lá embaixo, vê-se uma Cidade ladeada por um mar verde esmeralda: é surreal! Não deu pra fotografar esta entrada porque a estrada não tem acostamento e estávamos contra o sol: pena!

Iquique é grande, bonita, com lindas costaneras repletas de parques, jardins e coqueiros (diz um taxista que o alcaide copiou do Brasil), mas carece de campings.

Fomos ao Centro para, além de conhecer, comprar os guias da Turistel: na Senatur um Sr., um moço e uma faxineira (assistindo TV com o pano de pó na mão) embora atenciosos, não tinham material nem sabiam onde obtê-lo. O interessante é que no site deles tem muito material!

Batemos perna até a Telefônica onde uma funcionária nos regaló com os quatro exemplares dos guias (2004). O de camping não parece muito bom, vamos testar...

Depois fomos até a ZOFRI (Zona Franca): com 240 hectares é a maior da América do Sul. Possui 670 mil m² de galpões e um Centro Comercial com mais de 400 lojas, praça de alimentação, casas de câmbio, etc., mas não é o bicho: no chamado lado antigo só tem produtos chinos (dos quais nem precisamos comentar) e, no mais novo, até tem umas coisas interessantes, entre elas, os produtos da Tramontina (mais baratos do que no RS/Brasil, pode?). Pneus para MH só de marcas desconhecidas (asiáticas): Michellin só nas revendas da cidade (nem fomos ver)!

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