sábado, 20 de setembro de 2008

Chivay/Valle de Colca

Nosso bus e um pouco do que encontramos no caminho...


A segunda etapa do passeio foi a mais bonita; o Valle Del Colca com suas belas terrazas com plantação, o Cañon Del Colca: maior do mundo com 3.400 ms de profundidade (o Grand Canyon/USA tem 1.610 ms),


Almoçamos em Chivay (bufet bom onde finalmente experimentei o rocoto relleno: um pimentão vermelho, nem tão picante assim, recheado com carne picada, queijo e outras cositas mas) e, em seguida, nosso querido guia/Cesar nos seduziu para uma caminhada de uma hora em terreno plano. Legal: será bom para a digestão!

O terreno não era tão plano assim, alguns tiveram dificuldades no percurso, mas a beleza compensou: atravessamos a Puente Inca Chivay e vimos as famosas colcas onde os quéchuas/cabanas, os collawas armazenavam seus mantimentos (a região é propícia pelos ventos que refrescavam as colcas, os buracos, digamos assim, feitos nos barrancos às margens do rio). Estes produtos podiam ser conservados assim por até três anos, se fosse o caso.



Empoeirados e exaustos seguimos para los baños termales em La Calera com várias piscinas (inclusive uma coberta), serviço de bar/lanchonete e o melhor: água bem quente X clima frio (lembramos de Piratuba e de Itá), amigos pra conversar e um pisco pra nos aquecer, perfeito!

À noite jantamos num restaurante bem típico pra turistas: comida muito boa e barata e música boa. Pena que os grupos comiam e logo iam embora... Tocaram um samba (ao menos tentaram) e instigaram os brasileiros a bailar. Não tive dúvidas e fui: só dava gringo fotografando (lembrei do tempo do sambão em Itapirubá).

No hotel, ao subirmos para os quartos, deram pra cada um dos hóspedes uma bolsa de água quente que, somando à quantidade de cobertas (um cobertor grosso e pesado, um edredom com plástico, outra manta de lã pesada e mais um cobertor sobressalente), sugeria o maior frio de nossas vidas. Na verdade o frio foi a zero grau só quando tomamos o café.

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